Ser catequista é ser jardineiro de gente
Ser catequista não é uma profissão, mas uma vocação: é o que afirma o Papa Francisco na mensagem enviada aos participantes do Simpósio Internacional sobre Catequese, em andamento na Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica Argentina (UCA), em Buenos Aires. Em primeiro lugar, a catequese não é um trabalho ou uma tarefa externa à pessoa do catequista, mas se “é” catequista e toda a vida gira em torno desta missão. De fato, “ser” catequista é uma vocação de serviço na Igreja, que se recebeu como dom do Senhor para ser transmitido aos demais. Por isso, o catequista deve constantemente regressar àquele primeiro anúncio ou “kerygma”, que é o dom que transformou a própria vida. Para Francisco, este anúncio deve acompanhar a fé que já está presente na religiosidade do povo. O catequista, acrescentou o Papa, caminha a partir de Cristo e com Ele, não é uma pessoa que parte de suas próprias ideias e gostos, mas se deixa olhar por Ele, porque é este olhar que fa